terça-feira, 10 de agosto de 2010

Figueira...Figueira da FOZZZZZZ

Olá meus queridos!

Vou começar por vos falar da Figueira da Foz, dos sítios que visitei por lá e dos que acho que devem visitar, ou por outro lado, evitar. E infelizmente, tenho bastantes. Pelos vistos, na Figueira da Foz, em alguns dos estabelecimentos de atendimento ao público, um dos requisitos mínimos é não ter qualquer educação, ou consideração pelo cliente. E isso dá-me umas valentes urticárias.

Fiquei numa zona muito bonita, chamada Buarcos, o que me permitiu fugir do movimento e do barulho característico dos meses de Verão na Figueira da Foz. Ainda ouvia o batuque da música dos carrinhos de choque da feira, mas nada que uma grande pedrada de sono não obstruísse. Numa das noites fomos até lá, e após a minha mãe e a minha avó terem feito uma tatuagem de henna (grandas malucas), eu encontrei uma pérola. Música ultra sonora? Que espectáculo mega espectacular. Fiquei toda cheia de impressionamentos!


Na manhã seguinte fomos ao mercado da Figueira. Lugar de constantes festarolas, onde a banda filarmónica irrompe de repente e mete toda a gente a dançar, onde cheira a flores frescas e a peixe fresco e onde se compram aquelas coisas bonitas como as toalhas de mesa bordadas à mão e as toalhas de praia com gajas com as mamas à mostra. E eis que, encontro mais uma bela pérola. É frangamente bom. Que grande ideia. Nada calculada. Isto parece me uma verdadeira jóia das tag lines publicitária que merecia uma patente e um prémio Clio! Mas isto sou só eu a dizer...


No dia do meu aniversário fomos até à Costa Nova. Eu nunca lá tinha ido, é engraçado, mas não faço grandes tenções de lá voltar. No entanto, após termos saído do restaurante D.Fernando, onde nos serviram queijos frescos verdes (deviam de ter vergonha, tendo em conta o valor que pediam pelas refeições), encontrei mais uma pérola, desta vez uma feita de bolacha americana. Eu não costumo ser uma pessoa esquisita, mas pelo menos acho que não comeria a bolacha americana do Zé da Tripa. Primeiro, porque é que ele decidiu dar o nome de "Zé da Tripa" ao quiosque? Segundo, porque não "Zé da bolacha"? Terceiro, haverá alguma história macabra por detrás disto? Terá ele um talho onde corta carne e faz bolacha americana? São muitas perguntas sem resposta. Eu continuo a preferir as que se vendem na praia, ou melhor, as que se vendiam até a ASAE destuir mais uma tradição do nosso país.

Por hoje é tudo, amanhã conto vos a minha visita a Coimbra e a Aveiro e mostro vos mais umas fotos ;)
E voltem amanhã! Frangamente!

Saudações da Anita

1 comentário:

  1. Cara Anita,

    A tripa (do Zé) é um doce... Consiste na massa da bolacha mal cozida com chocolate, ovos moles ou outros recheios.

    Lamento que não tenha provado!

    ResponderEliminar